Neste cenário, porém, os alimentos “sem gordura trans” estão secretamente preenchendo seu corpo com o próprio ingrediente que eles afirmam evitar, aumentando o risco de doenças cardíacas e derrames. Na verdade, 37% dos itens de mercearia ainda contêm gordura trans, de acordo com uma análise recente do Environmental Working Group (EWG). E a maior fonte do nutriente vilão: alimentos que alegam não conter gorduras trans.

Após análise, o EWG descobriu que, de mais de 87.000 alimentos, 27% estavam carregados com gorduras trans, enquanto 10% adicionais provavelmente tinham gordura trans. O que é pior, mais de 400 alimentos foram encontrados para ter quatro ou mais gramas de gordura trans por porção - que é 50% mais do que a American Heart Association sugere que consumimos em um dia inteiro. Sanduíches de café da manhã, bolos, sobremesas congeladas como bolos e tortas, molho de queijo e pipoca estavam entre as maiores fontes.

Para garantir que você mantenha os produtos com gordura trans fora do seu carrinho de compras e da sua dieta, leia a lista de ingredientes - mesmo que a comida tenha uma alegação “Livre de Gordura” ou não liste a gordura o painel de nutrição. Se um produto contiver “óleo parcialmente hidrogenado”, “óleos hidrogenados”, “óleo vegetal parcialmente hidrogenado” ou “gordura vegetal”, coloque-o de volta na prateleira. Os alimentos que contêm soja, canola, caroço de algodão e óleo de milho também podem ser uma fonte, de acordo com o relatório. Para errar do lado da cautela, tente o seu melhor para evitar esses ingredientes também.